Mais uma noite teima a se iniciar
Mais uma quebra de linha sem motivos
Mas tanto faz
Você tem 20 anos e se sente como um velho
A lucides é tediosa.
As pessoas sempre iguais
Você só precisa.. Só um pouquinho...
O tempo para, 1 segundo dura uma eternidade
A eternidade passa em 1 segundo
E tudo faz sentido
O mundo gira ao seu redor
Oh yes
A música de fundo te joga contra a parede
A língua...
São 4:23 e dirijo em estradas aleatórias, a procura de algum motivo, razão..
Não sei. O velocímetro marca 130 km/h, deito sobre o tanque, colocando as
pernas sobre o banco, 135 Km/h, droga de moto. O céu está escuro, sem muitas
estrelas, as luzes passando por mim, deixando enormes rastros como estrelas
cadentes. O asfalto flutua, subindo e descendo, vindo em minha direção, a moto
dançando, e tudo aquilo demorava uma eternidade.
Acordo em Lins.
Sorrio, você me trouxe até aqui.
Ciganos. “Lenta e dolorida.. Desculpe”
Foda-se. Tanto faz.
O dia amanhace laranja, vento frio, tanque vazio.
Perdi o isqueiro.
Ela está de costas, cabelo azul solto sobre os ombros
E foi pedindo "fogo" que a conheci
Sorrio
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Seu nome era..
Dentre tantas por ai, logo você?
Foda-se as borboletas, quero uma mariposa negra e decadente.
Uma vespa assassina.
Bailarina com asas de marimbondo.
E você surge.
Me encara.
Seu cabelo azul, seus olhos pretos.
Suas tatuagens.
Quero você, por inteira, cada pedacinho.
Foda-se as borboletas, quero uma mariposa negra e decadente.
Uma vespa assassina.
Bailarina com asas de marimbondo.
E você surge.
Me encara.
Seu cabelo azul, seus olhos pretos.
Suas tatuagens.
Quero você, por inteira, cada pedacinho.
O Sol nasce, e mais um dia se inicia.
Vocês brigam, vejo sangue pela casa.
Uma faca em cima da mesa.
Metade sereia, metade demônio.
Apenas peço que parem.
E tudo está misturado, troco os nomes.
O cabelo azul se escurece e Ela está na minha frente.
Oh yes.
Vocês brigam, vejo sangue pela casa.
Uma faca em cima da mesa.
Metade sereia, metade demônio.
Apenas peço que parem.
E tudo está misturado, troco os nomes.
O cabelo azul se escurece e Ela está na minha frente.
Oh yes.
Seus nomes repetidos, esta foi a terceira ou a
quarta?
E nada muda.
No final são a mesma pessoa, exatamente iguais.
Apenas use adjetivos.
Loira, Ruiva, Gata...
O problema é que não me lembro da porra de seu nome.
E nada muda.
No final são a mesma pessoa, exatamente iguais.
Apenas use adjetivos.
Loira, Ruiva, Gata...
O problema é que não me lembro da porra de seu nome.
domingo, 22 de janeiro de 2017
Terno de madeira
Seja bem-vindo.
Neste momento você faz parte da minha mente, somos a mesma pessoa.
Quem quer ser Renan Tescaro?
Ok, ninguém rs.
Mas tanto faz, apenas seguiremos em frente.
Eu e você.
Você e eu.
Não se esqueça, somos a mesma pessoa.
Neste momento você faz parte da minha mente, somos a mesma pessoa.
Quem quer ser Renan Tescaro?
Ok, ninguém rs.
Mas tanto faz, apenas seguiremos em frente.
Eu e você.
Você e eu.
Não se esqueça, somos a mesma pessoa.
Estamos em um carro, indo para alguma cidade qualquer,
passamos na frente de um galpão, podemos ler a pichação: “Alguém já disse que
te ama? Eu te amo.”
E isso fica em nossas cabeças.
A maldita necessidade de ser amado, de ser alguém, de participar do grande aglomerado mas ao mesmo tempo ser diferente.
E tudo isso é uma grande merda.
Olho pra o reflexo da janela do carro, olhos nos olhos, “alguém já disse que você vai morrer? Você vai morrer.”
Nossa morte será silenciosa, serena, sem escândalos.
Ninguém sentira nossa falta.
Por mais corriqueiro que seja pra você ouvir elogios das suas fotos no Facebook.
Por mais corriqueiro que seja se sentir superior.
Nós iremos morrer, e ninguém se importa.
Esta é nossa única certeza, iremos apodrecer.
E tudo o que nós fizemos será deixado de lado.
Um ente 7 bilhões.
Cópia da cópia.
Apenas mais um sorriso de dentes brancos.
E ninguém se importa.
E isso fica em nossas cabeças.
A maldita necessidade de ser amado, de ser alguém, de participar do grande aglomerado mas ao mesmo tempo ser diferente.
E tudo isso é uma grande merda.
Olho pra o reflexo da janela do carro, olhos nos olhos, “alguém já disse que você vai morrer? Você vai morrer.”
Nossa morte será silenciosa, serena, sem escândalos.
Ninguém sentira nossa falta.
Por mais corriqueiro que seja pra você ouvir elogios das suas fotos no Facebook.
Por mais corriqueiro que seja se sentir superior.
Nós iremos morrer, e ninguém se importa.
Esta é nossa única certeza, iremos apodrecer.
E tudo o que nós fizemos será deixado de lado.
Um ente 7 bilhões.
Cópia da cópia.
Apenas mais um sorriso de dentes brancos.
E ninguém se importa.
Estamos quase chegando ao nosso destino.
Passamos por um acidente que acabou de acontecer.
Poderia ter sido nós.
E a morte passa ao nosso lado, sorridente.
Seus dentes amarelados e podres.
Seu hálito embaça os vidros do carro.
Vejo sangue no asfalto, presuntos engomadinhos.
Ternos de madeira sendo fabricados.
Mas tanto faz.
Passamos por um acidente que acabou de acontecer.
Poderia ter sido nós.
E a morte passa ao nosso lado, sorridente.
Seus dentes amarelados e podres.
Seu hálito embaça os vidros do carro.
Vejo sangue no asfalto, presuntos engomadinhos.
Ternos de madeira sendo fabricados.
Mas tanto faz.
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