Quando
pequena, sua mãe dizia que iria se tornar uma grande empresaria, do tipo que
tem tudo, e se casaria com o Don Juan. A verdade dói, principalmente em quem
acredita na dor.
Aos 18
anos, tirou carta, esperou um carro de aniversario, seu pai, um pobre office
boy, não tinha dinheiro nem para comprar papel higiênico. Sua mãe trabalhava
como secretaria de um homem rico, nada como uma boa secretaria para aliviar
seus stress, não é mesmo?
Iniciou
no curso de administração, faculdade particular, não passou nas públicas, mensalidade
cara, amigas ricas, e onde vem o dinheiro alheio?
Conheceu
a prostituição através de uma de suas amigas, IPhone, perfumes importados, saia
e salto alto... A resposta foi clara e rápida, sem dificuldades, "saio com
uns caras, eles me pagam bem", simples.
E porque
não? Trocar o prazer por dinheiro, sonho de muitos... Realidades para outros. E
assim fez.
Loira
tingida, com as raízes pretas, indo clareando até um quase branco nas pontas,
tamanho médio, chegando perto do meio de suas costas, com uma franja cobrindo
sua testa, da direita para a esquerda... Pele clara, sem qualquer indício do
Sol, incrivelmente branca. Magra, com seus 64 quilos, perfeitamente
distribuídos, peitos médios, bunda considerável, cinturinha de boneca, do tipo
raro na era calça cintura baixa.
Camiseta
azul, com alcinhas e cortes horizontais atrás... Saia preta, curta, mostrando
suas belas coxas, salto alto agulha, azul escuro. Vai para a rua dita como a
das putas.
Não
perco tempo, esta é a hora tão esperada, meu carro está a uns 30 metros, do
outro lado da rua, protegido pelo escuro, um Opala, 1976. Dou partida, o ronco
do motor soa terrivelmente brutal, ecoando pela rua já deserta. Vou em sua
direção, não me preocupo em ser discreto, não preciso, sou um homem invisível. Paro
o carro em sua frente, do outro lado da rua, na contramão, me inclino sobre o
banco do passageiro e desço o vidro. Ela vem em meu encontro, não diz "boa
noite" e nem um mero "oi", vai direto ao ponto, "a hora é 200",
comprometida pela primeira fala, não sabe vender, ou se vender. Embora tenha um
belo corpo, sua primeira apresentação como puta é uma tragédia. Insisto,
"Boa noite meu bem, entre", abro a porta. Ela para, trava, olha ao
redor, e finalmente entra no carro. Bate a porta com força, o suficiente para
me irritar com o barulho e o descaso com o meu tão prestigiado carro.
Se
senta, não coloca o sinto, pernas bem fechadas, como que travadas, puxa sua
saia para baixo, e coloca sua bolsa em cima de suas coxas.
Pergunto
se ela tem preferência por algum lugar, "você escolhe", digo,
"minha casa?", com descaso ela acena positivamente com a cabeça. Bem,
que assim seja, vamos para a minha casa. Dou balão no final da rua, e desço
pela Amazonas, logo já chego em meu doce lar. Silencio, ela não diz nada, não se
meche, não me provoca, fria. Abro o portão de casa, controle remoto, estaciono
o carro e desligo o motor. Deixei a porta da sala só encostada, odeio a
enrolação das chaves, ela não abre a porta do carro, fica plantada, o que ela
quer, que eu a pegue no colo como um recém casado? A chamo, "Hey
garota!", ela se assusta, e meio que acorda de um transe, abre a porta e
sai, bate o pé na porta, dá um leve "ai" e vem em minha direção, a
puxo com violência contra mim, sem nenhum cuidado, aperto sua bunda e a empurro
contra a parede da sala. Passo as mãos em seus ombros, descendo as alcinhas de
sua camiseta, começo mordendo seu pescoço, leve fungadas, vou subindo, mordo a sua
orelha e a puxo contra mim. Fungo em seu ouvido, enquanto levanto sua camiseta,
ela ergue os braços e eu a deixo sem a roupa de cima, com seus lindos peitos a
mostra, agora são meus, minhas mãos por debaixo da saia, a masturbo,
delicadamente, como se fosse minha própria mulher, mordo seus peitos, e os
aperto com a mão esquerda. Ela toma uma atitude, tira a calcinha e a joga no
meu sofá. Puxa meu corpo contra o dela, só de saia e salto alto. Pego ela pela
cintura, e vamos, aos esbarrões, em direção a cozinha. A sigo com as duas mãos
em sua bunda, e a ergo, a colocando sentada em um balcão lateral ao faqueiro. A
distraio, não quero que ela veja, pego uma faca media, com a mão direita, levo
perto do se pescoço, e antes que ela se quer veja, abro um corte, na parte de
traz do pescoço, indo da esquerda para a direita, pegando por último em toda a
lateral do pescoço, propositalmente, aqui se encontra suas principais veias. Ela não grita, nem vê, sangue jorra e ela cai
sobre mim, continua sentada no balcão, com a cabeça em meu ombro.
A pego
no colo e a levo para o banheiro, vamos tomar um banho antes de fudermos.
O sangue
finalmente para de sair do corte.
Começo
lavando o ferimento, passando por seus peitos, pescoço, um banho completo.
Fecho o
registro do chuveiro, a levo para o meu quarto, deitada em minha cama, vou
secar seu corpo, volto ao banheiro e pego a toalha, faço o trabalho com todo o
cuidado, não quero ver mais sangue pela minha casa.
Seu
corpo já está gelado, deixo na posição ideal para mim, sem preservativos, não
há mais necessidade, seus planos de ter filhos foram cancelados.