São 3:47 da manhã, você acorda.
São 4:12 e você está dirigindo seu carro a 150 km/h.
Isso não é um sonho.
Isso não é um pesadelo.
É apenas você cumprindo as minhas ordens.
Estou ao seu lado, falando em seu ouvido, “faça”, e você faz.
São 4:25 e você está sob o meu controle.
Puppet.
Dirija até a cidade A, compre café, de meia volta e passe na cidade B.
E lá vamos nós.
São 5:10 e tem uma corda em volta do seu pescoço.
_Acorde.
E você acorda.
Você assustado me pergunta o que está acontecendo.
Estou te mostrando como é fácil te domar.
Como é fácil te controlar.
E aqui estamos nós.
Você passa a mão em torno do seu pescoço e diz que está doendo.
Sim, está doendo, posso sentir.
Eu sou você, e você sou Eu.
Me pergunto como fui paras as 5 da manhã com uma corda no pescoço.
Você dá risada, “Eles tinham razão”
Sim, Eles sempre tem razão.
Você é um Deles, mas sempre se refere a você mesmo desta forma.
Nada mais importa.
Nada faz sentido.
E isso não é recente.
Sorrio e pergunto quando tudo isso começou, a corda se solta.
Estamos em um prédio, um bem alto.
Alto suficiente pra ver a curvatura da terra.
Alto suficiente pra ver muita coisa.
E você aponta em direção a vários lugares e me conta como aquele povoado surgiu.
Como as grandes corporações surgiram.
Como grandes marcas chegaram no que é hoje.
Como o Marlboro, cigarro inicialmente destinado a mulheres, virou um símbolo masculino pós guerra.
E eu simplesmente ouço tudo, tentando entender o que você quer me ensinar.
E você aponta em direção a vários lugares e diz que é tudo meu.
Não é meu, mas é seu.
E você ri de tudo isso.
Somos os donos do universo, o mundo em nossas mãos.
Mas tanto faz.
Você aponta o dedo para um carro preto: “capote, 3 giros, pegue fogo.”
“Levante e ande”
Um cadáver sem metade da cabeça sai de dentro do carro, se levanta, e anda.
Suas roupas estão pegando fogo, e seus ossos saindo do corpo, mas está andando.
E tudo o que você disser, assim será feito.
Porque é assim que as coisas funcionam.
Sempre foi.
Mas só agora percebi isso.
Você tem 10 anos, e quer assistir ao filme do “Gasparzinho”.
E o filme passa na televisão.
Você tem 15 anos e quer ouvir uma música.
E a rádio toca a música.
Sempre foi assim, só você não percebeu.
São 11:11 da manhã, e seus olhos brilham mais que o normal.
“É agora”.
Estou em uma montanha, e posso sentir um tremor.
“Terremoto”
E assim se fez.
Você é apenas uma criança brincando.
Quem é você?
E você com aquele maldito sorriso irônico começa a falar.
_Tudo isso que te mostrei hoje, por mais importante que tenha sido em seu período histórico, vai acabar.
Tudo isso que você consegue ver, vai acabar.
E já está acabando.
A morte aguarda atentamente o fim de cada vida, e nada dura para sempre.
São 12:35 e você me traz para casa.
Dou risada e volto a dormir.
São 4:12 e você está dirigindo seu carro a 150 km/h.
Isso não é um sonho.
Isso não é um pesadelo.
É apenas você cumprindo as minhas ordens.
Estou ao seu lado, falando em seu ouvido, “faça”, e você faz.
São 4:25 e você está sob o meu controle.
Puppet.
Dirija até a cidade A, compre café, de meia volta e passe na cidade B.
E lá vamos nós.
São 5:10 e tem uma corda em volta do seu pescoço.
_Acorde.
E você acorda.
Você assustado me pergunta o que está acontecendo.
Estou te mostrando como é fácil te domar.
Como é fácil te controlar.
E aqui estamos nós.
Você passa a mão em torno do seu pescoço e diz que está doendo.
Sim, está doendo, posso sentir.
Eu sou você, e você sou Eu.
Me pergunto como fui paras as 5 da manhã com uma corda no pescoço.
Você dá risada, “Eles tinham razão”
Sim, Eles sempre tem razão.
Você é um Deles, mas sempre se refere a você mesmo desta forma.
Nada mais importa.
Nada faz sentido.
E isso não é recente.
Sorrio e pergunto quando tudo isso começou, a corda se solta.
Estamos em um prédio, um bem alto.
Alto suficiente pra ver a curvatura da terra.
Alto suficiente pra ver muita coisa.
E você aponta em direção a vários lugares e me conta como aquele povoado surgiu.
Como as grandes corporações surgiram.
Como grandes marcas chegaram no que é hoje.
Como o Marlboro, cigarro inicialmente destinado a mulheres, virou um símbolo masculino pós guerra.
E eu simplesmente ouço tudo, tentando entender o que você quer me ensinar.
E você aponta em direção a vários lugares e diz que é tudo meu.
Não é meu, mas é seu.
E você ri de tudo isso.
Somos os donos do universo, o mundo em nossas mãos.
Mas tanto faz.
Você aponta o dedo para um carro preto: “capote, 3 giros, pegue fogo.”
“Levante e ande”
Um cadáver sem metade da cabeça sai de dentro do carro, se levanta, e anda.
Suas roupas estão pegando fogo, e seus ossos saindo do corpo, mas está andando.
E tudo o que você disser, assim será feito.
Porque é assim que as coisas funcionam.
Sempre foi.
Mas só agora percebi isso.
Você tem 10 anos, e quer assistir ao filme do “Gasparzinho”.
E o filme passa na televisão.
Você tem 15 anos e quer ouvir uma música.
E a rádio toca a música.
Sempre foi assim, só você não percebeu.
São 11:11 da manhã, e seus olhos brilham mais que o normal.
“É agora”.
Estou em uma montanha, e posso sentir um tremor.
“Terremoto”
E assim se fez.
Você é apenas uma criança brincando.
Quem é você?
E você com aquele maldito sorriso irônico começa a falar.
_Tudo isso que te mostrei hoje, por mais importante que tenha sido em seu período histórico, vai acabar.
Tudo isso que você consegue ver, vai acabar.
E já está acabando.
A morte aguarda atentamente o fim de cada vida, e nada dura para sempre.
São 12:35 e você me traz para casa.
Dou risada e volto a dormir.