Você está sendo observado, não somente agora, em
todos os momentos de sua vida. No banheiro, na faculdade, no trabalho, em seus
momentos de prazer. Olhos por todos os lados, você não tem privacidade, nunca
teve. Seu primeiro beijo, sua primeira foda, está tudo filmado, câmeras por
todas as partes te perseguem, vai se esconder? Lá terá câmeras.
Pássaros sobrevoam os céus, crianças passeiam pelo parque,
um dia como os outros. Mas não. Você é o único humano. Tudo ao seu redor é
falso, neste momento você não passa de uma cobaia, uma mera cobaia. Cega pelo
belo mundo ao redor, pela farsa ao seu redor. Se você prestasse mais atenção no
mundo, menos no seu status, ou filtros do Instagram, quem sabe você já teria
notado?
Tudo não passa de uma experiência, e você é o rato
de laboratório. Com quem você convive? Passa a maior parte de seu tempo bêbado
ou drogado, no trabalho sempre está dormindo acordado, como poderia esperar que
alguém como você fosse descobrir o óbvio? A ignorância é uma benção?
Sua filosofia se resume ao tamanho de seus peitos,
as frases de redes sociais, você realmente sabe ler? Sua existência é
insignificante, a frase da sua tatuagem é sua marca da besta, a ignorância
pregada em seu corpo.
De qualquer forma, vamos direto ao ponto, sua
insignificância, ela pode acabar, abre os olhos, veja o seu redor, cadáveres
ambulantes, zumbis fazendo compras, esquerdistas cegos pela própria existência,
saias ambulantes pelas ruas, cães vestidos de policiais e lobos com ternos.
“Garota seu sexo só se celebra melhor quando se
prostitui”
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